A qualidade da água é extremamente importante na produção do vinho. Adiciona-se a água no processo de vinificação para diluir o mosto, reduzir a concentração de açúcares ou álcool, ajustar o pH ou corrigir outros problemas que afetam a qualidade do vinho. A água para uso na produção de vinho geralmente é obtida de uma fonte municipal de tratamento (torneira) ou águas de poços artesianos. Portanto, já que cada fonte possui características diferentes, a análise da água é o primeiro passo para formular um meio de tratar a água para a produção de um vinho de qualidade.
Assim, deve-se garantir que esteja livre de resíduos químicos e microrganismos, para padronizar parâmetros químicos e biológicos, como por exemplo pH, dureza, cloração, coliformes etc. Para esse fim, o produto mais utilizado nas Estações de Tratamento de Água (ETA) municipais e também para o tratamento de águas de poços é o cloro. O uso do cloro pode deixar resíduos tóxicos e alterar o sabor e o cheiro da água, consequentemente alterando as propriedades do vinho. O ozônio é um gás natural que não deixa nenhum tipo de resíduo e não altera as características da água. Nesse sentido, a tecnologia de ozônio se apresenta como uma solução segura e eficiente para tratar a água utilizada na produção do vinho.
A cloração é extremamente útil no tratamento de água potável, no entanto, a recomendação na vinícola é evitar o uso de todos os produtos à base de cloro e isso se estende até para a limpeza e sanitização. A maior preocupação com o uso do cloro, devido à sua contribuição para a formação do TCA, um composto químico com sabor de papelão molhado com um limite sensorial muito baixo, detectando-o até em baixas concentrações. Assim, a “decloração”, processo de remoção de cloro, é uma etapa importante a ser considerada para a água.
A tecnologia de ozônio, um gás natural produzido a partir do oxigênio do ar que respiramos, é uma alternativa eficiente e segura para tratar água. Ao contrário do cloro, que pode deixar resíduos tóxicos e alterar o sabor e odores, o ozônio também pode ajudar a melhorar a qualidade geral da água. A tecnologia de ozônio também é eficiente na remoção de odores e sabores indesejáveis na água utilizada na produção de vinho. Isso garante que a bebida final tenha um sabor mais puro e autêntico das uvas ao invés de produtos químicos.
Utiliza-se o ozônio por causa de sua ação germicida contra fungos, bactérias e outros microrganismos em Estações de Tratamento de Água mundo afora. Possui o maior potencial de oxidação, dentre os agentes sanitizantes comumente utilizado, portanto, destruindo resíduos orgânicos e microrganismos oxidando-os – incluindo o cloro.
Cada vez mais indústrias escolhem o ozônio como alternativa aos produtos químicos tradicionais. Na indústria de bebidas e alimentos, deve-se prestar mais atenção às contaminações tanto de microrganismos quanto de químicos. Sendo assim, a tecnologia do ozônio vem ganhando espaço na limpeza, desinfecção e para tratar água de produção em cervejarias e vinícolas. Com isso, ao se tratar água com a tecnologia do ozônio consegue obter um benefício em dobro: deixa a água livre de microrganismos e de compostos químicos tóxicos.
É importante destacar que a tecnologia de ozônio é uma opção mais sustentável e econômica a longo prazo. Como não utiliza produtos químicos, não há riscos de contaminação do solo ou dos lençóis freáticos, sendo mais sustentável. Além disso, é mais econômico pois o custo operacional é menor do que o do cloro. Já que não é necessário comprar, armazenar e transportar produtos químicos.
– O ozônio oferece maior qualidade de higienização, economia de tempo e energia
– Redução do uso de produtos químicos pelo uso de um gás natural (ozônio), com produção mais segura
– Os sistemas de geração e contato de ozônio são os processos de sanitização mais poderosos do mundo
– Melhor desinfetante disponível comercialmente – O ozônio mata micróbios até 5000 vezes mais rápido do que oxidantes mais fracos, como o cloro
– Se decompõe naturalmente em oxigênio, ao contrário de produtos tradicionais com subprodutos tóxicos