Durante o armazenamento, os grãos são altamente suscetíveis à contaminação por fungos e micotoxinas, sobretudo pelas condições de umidade e temperatura elevadas nos silos. Essas condições adversas nas unidades de armazenamento, bem como o manejo operacional incorreto, potencializam esses efeitos.
Os fungos frequentemente encontrados nos silos são os principais responsáveis pela deterioração em grande parte dos grãos e sementes no pós-colheita. São responsáveis pela perda do poder germinativo, descoloração, redução do valor nutricional, bem como alterações no sabor e odor. Além disso, Fungos toxigênicos produzem micotoxinas, substâncias tóxicas que quando ingeridas podem causar danos à saúde e até morte humana e animal.
A aplicação do gás ozônio (O3) apresenta vantagens para indústria de alimentos com o poder de combater as micotoxinas e pragas de uma maneira mais prática e eficaz. Além disso, o ozônio é capaz de eliminar quimicamente aromas indesejados e outros compostos, o que permite prolongar a conservação dos grãos nos silos e consequentemente otimizar a logística comercial.
O tempo decorrido entre a colheita, o transporte, armazenamento, o processamento dos grãos até chegar às prateleiras, muitas vezes permite condições adversas que favorecem a contaminação e o desenvolvimento de fungos e produção de micotoxinas, dessa forma levando a grandes perdas econômicas. Perdas diretas na redução na produtividade, doenças humanas e diminuição da produtividade de animais até mesmo a rejeição do produto no mercado interno e externo, resultando em enormes perdas econômicas para o mercado.
O emprego de medidas preventivas de controle dessas pragas é necessário para evitar a contaminação por fungos e micotoxinas nos grãos armazenados: secagem eficiente dos grãos, controle de umidade e temperatura nos silos. Para isso, é necessário o monitoramento dos grãos durante todo o período de armazenagem, para detectar qualquer irregularidade rapidamente e adotar o tratamento necessário.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é responsável por estabelecer os padrões de qualidade e segurança para os alimentos no Brasil. Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão responsável pelas inspeções e fiscalizações em estabelecimentos e produtos.
No Brasil, os limites para micotoxinas eram estabelecidos somente para aflatoxinas (AFL) por meio da Resolução No 34/76 da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos. Atualmente, existe a Resolução nº 07/2011, que estabelece Limite Máximo de Toxinas (LMT) de deoxinivalenol (DON), zearalenona (ZEA), ocratoxina A (OCRA) e aflatoxinas (AFL) para grãos e cereais destinados à alimentação humana.
Os principais fungos encontrados em grãos dentros dos silos são principalmente: a giberela (Fusarium graminearum), os mofos e bolores (Aspergillus spp. e Penicillium spp). As micotoxinas mais comumente encontradas são: Aflatoxinas (AFLs), Ocratoxina A (OTA), Patulina (PAT), Deoxinivalenol (DON), Zearalenona (ZON) e Fumonisinas (FBs).
O tratamento químico utiliza inseticidas e fungicidas (agrotóxicos) nos grãos na forma de pulverização/fumigação diretamente nos silos para combater os fungos toxigênicos. Para a melhor eficiência do expurgo, a distribuição do gás deve ser realizada de maneira uniforme em toda a massa de grãos a serem tratados. Os métodos químicos são os mais utilizados na indústria alimentícia por serem mais rápidos e de menores custos, mas podem ser tóxicos para a saúde humana.
O quitosana, hidróxido de sódio ou amônia gasosa são os tratamentos químicos com boa eficiência para redução de fungos e micotoxinas. Porém, além das pragas e fungos toxigênicos, os resíduos de agrotóxicos se tornam um contaminante aos grãos devido a sua toxicidade e permanência nos grãos.
Estudos recentes vêm demonstrando que o ozônio também pode substituir inseticidas tais como piretróides, organofosforados e fumigantes (fosfina – PH3), os quais são altamente nocivos aos humanos quando ingeridos ou incorretamente manipulados. O ozônio é um forte oxidante responsável pela degradação das micotoxinas e resíduos de agrotóxicos e inibe crescimento de fungos.
O gás ozônio possui alto potencial oxidativo, tornando-o um eficiente fungicida e detoxificante sem alterar a qualidade físico-quimica dos grãos. Seu diferencial é poder ser gerado no local de aplicação, reduzindo problemas com embalagens e contaminação de usuários, além de economicamente eficaz e ambientalmente amigável. Uma vez que após a sua aplicação, o ozônio se degrada em oxigênio, sem deixar resíduos tóxicos.
Outro aspecto atrativo do ozônio é de não precisar da hermeticidade (vedação) dos silos, como é a estocagem de grãos no Brasil. Em silos herméticos o CO2 produzido ou liberado pelos grãos cria uma atmosfera inóspita para esses microrganismos.
Agora, produzindo o gás ozônio por um aparelho eletrônico apenas no momento de sua aplicação. Portanto não se faz necessário o uso de filtros, ou refiz de produtos para a sua manutenção. O que se torna uma tecnologia bastante segura e de fácil aplicação. Entre em contato com nossa equipe especializada e substitua os agrotóxicos pelo ozônio, uma tecnologia mais eficaz, prática e sustentável.