A WIER, desenvolvedora de soluções tecnológicas em geradores de ozônio, fundada em 2011 e situada em Florianópolis, vem reafirmando seu compromisso com a inovação. Nesse conteúdo, apresentamos uma discussão acerca do laudo que mostra a ação virucida de nosso equipamento OZpro comprovadamente eficaz contra vírus envelopados e não-envelopados com uma redução de até 99.99%.
Os vírus são agentes infecciosos com uma estrutura básica de ácido nucleico (DNA ou RNA), capsídeo viral (envoltório proteico) e até mesmo um envelope externo de constituição lipídica (o chamado envelope).
Como exemplos de vírus que fazem parte do grande grupo de vírus não envelopados, pode-se citar o Poliovírus (Poliomielite) e o Adenovírus (conjuntivite). De forma semelhante, como exemplos de vírus que fazem parte do grande grupo de vírus envelopados, pode-se citar o SARS-CoV (SARS), Mers-CoV (MERS) e SARS-CoV-2 (COVID-19).
Estudos científicos mostram a inativação de vírus por meio do ozônio, a exemplo dos conhecidos vírus da Poliomielite, Poliovírus PV1, e o rotavírus SA-11. Resultados também mostram a eficácia no combate a bactérias como Salmonella spp, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, entre muitos outros micro-organismos.
Considerando a ação do ozônio com seu potencial de inativar micro-organismos como bactérias e fungos, explica-se como pode ocorrer a inativação de vírus. Antecipadamente, coloca-se que o vírus é considerado um ser não vivo e, por conta disso, utilizaremos o termo inativar para se referir ao ato de tornar o vírus não mais apto a contaminar uma pessoa, por exemplo.
Considerando vírus do tipo envelopados, por exemplo, a inativação do vírus pelo ozônio ocorre inicialmente através de reações químicas de oxidação do envelope viral. Esse envelope do vírus possui uma composição lipídica com vários sítios ativos que podem sofrer oxidação pelo ozônio, o que causa uma desestabilização/desestruturação do vírus e sua consequente inativação.
Essa inativação ocorre de uma forma semelhante à quando o vírus envelopado é exposto a um sabão e até mesmo ao famoso álcool em gel 70%. Além de poder destruir quimicamente o envelope do vírus, o ozônio segue podendo também oxidar o capsídeo viral que protege o DNA ou o RNA do vírus e até mesmo outras ligações químicas que unem a estrutura do vírus.
Para os vírus do tipo não envelopados (que não possuem o envelope lipídico), a ação do ozônio ocorre da mesma forma, apesar de que a inativação do vírus tende a ser mais lenta, uma vez que o capsídeo viral tem composição proteica, a qual tende a ser menos reativa para a oxidação do ozônio quando comparado à composição lipídica de um envelope viral.
Dessa forma, a fim de verificar se o Ozônio e o Gerador de Ozônio OZpro possuem ação virucida (ação de inativar vírus), foram realizados testes de laboratório com dois modelos virais envelopados e não envelopados, os quais são considerados mais resistentes para ambos os tipos (Herpesvírus (HSV) e Adenovírus).
Os resultados apresentados pelo laudo mostram que o Ozônio produzido pelo Gerador de Ozônio OZpro tem ação virucida, ou seja, consegue inativar vírus. Essa ação do ozônio de inativar vírus vale tanto para vírus do tipo envelopados quanto vírus do tipo não envelopados.
Ao considerar outro vírus envelopado, por exemplo, pode-se se assumir que o ozônio também tenha ação de inativação, uma vez que foi apresentado ação virucida contra o modelo viral envelopado testado. Entretanto, mesmo considerando que um vírus em questão faça parte do grupo dos vírus envelopados, diferentes vírus podem apresentar resultados diferentes, como por exemplo o tempo de inativação.
Com nosso produto e de posse desses resultados positivos, temos o objetivo de contribuir para diminuição da disseminação/proliferação de doenças virais. Nosso compromisso é contribuir para melhorar a vida das pessoas e o desempenho de empresas e indústrias através de nossas inovações.
Vale ressaltar que este conteúdo bem como o laudo apresentado fazem referência ao uso do ozônio como um sanitizante para ser aplicado na sanitização de superfícies bem como na sanitização do ar. Não se trata da aplicação do ozônio em pessoas.
O ozônio, conforme demonstrado, tem ação virucida e deve ser usado de forma correta confirme instruído em nossos manuais. Durante a aplicação do ozônio, por exemplo, não pode haver a presença de pessoas e animais no ambiente.
O ozônio, conforme mostrado, possui ação de inativar vírus, porém não se deve excluir outros métodos de desinfecção. Ou seja, deve-se continuar utilizando formas convencionais de desinfecção de ambientes, seja com álcool 70%, sabões, desinfetantes e outros. O ozônio deve ser usado como um complemento.