Os maiores prejuízos ao agricultor na produção de morango se dão pela falta do controle de pragas e doenças deteriorantes da planta ou do fruto. Esses microrganismos podem causar desde queda acelerada da produtividade até a perda total da plantação. O morangueiro é hospedeiro de vários insetos e pragas como o ácaro-rajado, os pulgões, as larvas etc. Quando se adotam práticas adequadas de manuseio de cultura, é possível reduzir e evitar a ocorrência de infestações prejudiciais ao cultivo.
Existem algumas maneiras de identificar a presença e fazer o controle de pragas no morango. A simples observação na aparência dos frutos ou a identificação de insetos ou larvas nos morangos ou nas folhas. Se as folhas apresentarem manchas, furos ou deformações, pode ser um sinal de que há pragas ou doenças que devem ser removidas. É importante, também, realizar a etapa de sanitização, controle químico adequado para evitar danos à plantação e garantir a qualidade dos morangos colhidos. Atualmente o uso de agrotóxicos acima do permitido ou o uso de substâncias proibidas é infelizmente comum.
No entanto, é cada vez maior a pressão para que a produção de frutas seguindo as boas práticas agrícolas, utilizando-se agrotóxicos somente quando necessário. Assim, o ozônio ganha cada vez mais relevância como solução desse impasse. Pois ao mesmo tempo que combate vários tipos de doenças, através do seu poder de sanitização, degrada os residuais tóxicos dos defensivos agrícolas. Conseguindo entregar um produto mais orgânico, mais limpo, com menos agrotóxicos.
O uso excessivo de defensivos agrícolas na plantação de morangos pode trazer diversos riscos, tanto para a saúde dos consumidores quanto para o meio ambiente. Alguns dos principais riscos incluem:
Contaminação dos frutos com resíduos químicos, que podem ser prejudiciais à saúde humana, existe um Limite Máximo de Resíduos (LMR) refere-se à quantidade permitida de agrotóxicos nos alimentos desde a sua produção até o consumo
Desenvolvimento de pragas e doenças resistentes aos defensivos, o que pode levar a necessidade de um aumento no uso desses produtos e a um ciclo vicioso de contaminação e resistência;
Poluição do solo e da água, que pode afetar a biodiversidade e a qualidade dos recursos naturais, e, consequentemente, provocar danos à saúde humana
Por isso, é importante que os produtores adotem práticas de agricultura sustentável e façam um uso consciente e responsável dos agrotóxicos, visando proteger tanto a saúde dos consumidores quanto o meio ambiente.
O ozônio possui alto potencial oxidativo do ozônio faz com que ele se destaque como um excelente sanitizante atuando sobre ampla variedade de microrganismos, como fungos, bactérias e pragas. Assim, torna-se uma tecnologia atrativa para a produção de morangos. O ozônio quando misturado na água, produz a água ozonizada (água + ozônio) e seu uso constante consegue reduzir e até mesmo substituir a utilização de agrotóxicos de uma forma mais segura e sustentável.
Sua baixa toxicidade, aliada a uma aplicação sem gerar residuais químicos, permite facilmente a utilização de água ozonizada na irrigação ou diretamente no sistema semi-hidropônico. Sendo assim, sua ação antibactericida e fungicida atua diretamente nas folhas, frutos ou no próprio substrato – os principais focos de contaminações. Ou seja, além de evitar o uso excessivo de agrotóxicos, consegue promover uma água de maior qualidade, estimulando o crescimento das raízes pela sua autodegradação em oxigênio. Isso porque durante o processo de respiração celular, a planta consome esse oxigênio com mais facilidade – produzindo mais energia.
As vantagens da utilização do ozônio no controle de pragas para produção de morango são grandes. Principalmente porque não gera subprodutos, pois se autodecompõe rapidamente em oxigênio, não deixando resíduos tóxicos nas plantas ou nos frutos – ao contrário dos agrotóxicos. Por outro lado, descarta a necessidade de manipulação e armazenamento, já que sua produção é in loco, reduzindo custos de compras recorrentes e risco na manipulação.
Outra vantagem de seu alto poder oxidante é sua capacidade de degradar compostos químicos, muitos deles presentes nos agrotóxicos e também a capacidade de aumentar o tempo de vida de prateleira do morango. Assim, utilizando a água ozonizada é possível remover o residual de agrotóxicos no morango antes da sua comercialização. Dessa forma, essa ideia vai diretamente de encontro com a crescente procura da sociedade por alimentos mais saudáveis e orgânicos.
Resumindo, a desinfecção com água ozonizada é uma alternativa eficaz no controle de pragas e doenças e não traz prejuízos à saúde ou meio ambiente. Além de ser uma tecnologia viável economicamente e segura, com o gerador de ozônio da Wier precisará apenas de eletricidade e ar (oxigênio).